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José Nogueira dos Reis

Rua da Barreira, 12

5070/411 Santa Eugénia

A Religião e a Mulher

A Religião, porque filha da Civilização, é não só uma edificação do homem - não é a Lei da sorte e do azar, ou melhor, a Lei do Acaso, que na nossa Cultura, existe um Deus (Macho) e não uma Deusa (Fêmea) - como algo de diferente, de distinto - sem merecer distinção alguma - daquela outra "Religião" que existiu no tempo da civilização «Matriarca».

Após a mudança dessa Civilização, dessa Cultura, para a actual, a saber, a «Patriarca», o ser dominante desta - o homem - , não mais se escusou a esforços no intuito - largamente conseguido - de arredar a Mulher do protagonismo e estrutura principal do Culto.

Julgo poder afirmar, sem receio de que esteja a cometer falso perjúrio e ou uma qualquer forma ou maneira de inverdade,

que "Paganismo", era numa boa parte das situações, bem mais tolerante com a mulher, do que o tem sido - e julgo ter continuidade - o Cristianismo, para não falar do Islamismo e do Judaísmo!!!

Recorde-se a «Deusa» Deméter e as Sacerdotisas...

 

  Não deixa de também ser óbvio, que os «Deuses» têm sido bem mais lentos a conceder à Mulher as conquistas, os direitos, as regalias, a afirmação pessoal, adquiridos - embora com muito esforço - nos planos Económico, Politico e Social.

Contudo, o que mais me «Espanta e Choca» - a mim e, sou homem!!- é o facto do atrito, resistência, colocação de obstáculo após obstáculo, Prática continuada,  aconselhada, ditada como lei em muitos casos, por parte da hierarquia Católica, materializada e conseguida através dos seus «dignos» representantes, à Emancipação, que para além de ainda não ter fim à vista, tem vindo a endurecer - ao mesmo tempo que também a luta da mulher pelos seus direitos - a cada dia e conquista acerca das pretensões do sexo forte.

Como bom exemplo do que acabo de referir, tenha-se presente o reforço que o actual Papa - Paulo VI  - tem vindo a efectivar, quanto a uma crescente aproximação, presença, afirmação e protagonismo da mulher na igreja, dando como encerrado o tema de uma possível - e até necessária para a própria continuidade do Catolicismo ao nível dos seu ritual e culto - ordenação alargada ao sexo feminino.

 
 
Quanto a mim, a visão actual e futura de um Papa que já nasceu «Néscio», sempre foi «Demente» e há muito

que

está «Senil», é de tal forma exíguo que nem tão pouco consegue ver a importância que a personagem

«Virgem Maria», Mãe de Jesus Cristo, vem há muito ganhando dentro do Cristianismo e, a sua semelhança

com Mulher, Esposa e Mãe!!!!

É sabido, que essa importância  - da Mãe de Deus - se iniciou, melhor, apenas é conhecida ou só apareceu,

 no século IV e veio preencher o vazio existente pela ausência de uma marcante divindade feminina no

Cristianismo; É mais que provável, é  de probabilidade próximo de 1, que o Cristianismo foi buscar à

divindade concorrente, a Deusa Isis, as suas litanias - Procissões, súplicas - , pois, se a relação entre os

«Deuses» e as mortais é esquiva  ao Judaísmo, é concebível noutras religiões, como por exemplo a Grega.

Viva a Mulher

Por conseguinte a gradual preponderância da Mãe de Deus e do Mundo - o culto Mariano - , patente por

exemplo no «milagre» de Fátima, espelha a míngua da igreja católica em criar uma personagem, onde se

pudesse evidenciar a religiosidade no feminino.

Claro está, que este crescente «Marianismo», aduz um perigo ou pelo menos grande preocupação para a

igreja católica, que é o desaparecimento «Cristocentrismo» - Jesus Cristo como figura central do próprio

Cristianismo - , bem patente na recente construção de um templo ao Santíssimo Sacramento  em Fátima. Pois,

 o centro teológico e litúrgico, é o «Sancta Santorum», o Verbo e a Cátedra.

Analisando o que tenho vindo a expor, não é de difícil conclusão, o facto de que o Cristianismo, após a

introdução - no Sec.IV da importância da Mãe de Deus - tem dois lados,  a saber

O masculino, dominante e principal e o Feminino, secundário e lateral

No primeiro (1.º),  está o Homem-Deus e o sumo, a essência, o âmago, o alento da teologia:

Criação e Escatologia Redentora, Salvadora, messiânica.

 O Altar-Mor, é o seu espaço no Templo.

No segundo, Está a Mulher e a Aparência Religiosa:

Virgem Maria, Nossa Senhora, Mãe de Jesus, Santos e Santas - São José,  Santa Bárbara, etc. - , objectos de "Devoção Emotiva".

O Seu Espaço no templo, São, Regra Geral, os "Altares Laterais".

Deus, invisível, nos confins do universo, longínquo, sumido, encoberto, irrepresentável, absorto, alheio, desatento, perturbado e perturbante, duvidoso e abstracto que nos quer incutir a teologia, o povo prefere a representação, o

 mando, governo, dominação e a visibilidade do divino.

A teologia, é «fidalga», «superior», «proeminente», «aristocrática» e «espiritual», «inteligente», «lógica», «finória», «racional», «manhosa e «ardilosa»; a religião popular é «impressionante», «comovente», «emotiva», «benévola», «afectiva», «sensível» e «sentimental».

Não existe inocência alguma, em todo o simbolismo da construção do "Templo de Fátima", em honra da Santíssima Trindade, para o qual, a primeira pedra é propositadamente mandada vir de Itália e para além disso, é do Próprio

Túmulo de «São Pedro" !!!

É que há que abrandar, debilitar, diminuir, atenuar, abater a carga, o ónus, o incomodo, o embaraço, o fardo, a responsabilidade, o peso alto, demasiado, descomedido, subido, excessivo do culto por Maria!!!, pois, faz

esquecer o fundamental, o essencial, o básico, o capital, o importante, o primário - O Cristocentrismo.

Autor

José Nogueira dos Reis

José Nogueira dos Reis

Rua da Barreira, n.º12 - 5070/411 Santa Eugénia

História de Santa Eugénia

Falar de Santa Eugénia

Falar de Santa Eugénia, é deixarmo-nos envolver por um certo transe, deslizando a tinta ao sabor daquilo que nos ocorre no pensamento, é sentirmo-nos num espaço tão ínfimo, mas tão grande, tão nobre, que todas as palavras que se possam utilizar, é apenas um pouco daquilo que sentimos desta maravilhosa terra.

Freguesia com profundas raízes históricas, materializadas no belíssimo património cultural e na memória colectiva das suas gentes.

São múltiplas as potencialidade turísticas: a beleza natural das suas serras, as aprazíveis paisagens, o rio «Tinhela», a gastronomia e o património arqueológico, construído, etnográfico e artístico, constituem a identidade natural e cultural desta belíssima aldeia.

Orgulhamo-nos pois de expor e tornar acessível a todos, através desta nova forma de comunicar, os traços gerais que caracterizam esta terra «Transmontana». Quem nos visita pela primeira vez, dificilmente escapa ao desejo de visitar novamente este lugar deslumbrante.

Autor

José Nogueira dos Reis

Tempos longínquos

Foi por volta do século III  a.C. que o fenómeno da romanização se fez sentir no ocidente peninsular, atraídos pelas riquezas  naturais. O actual território nacional foi  ocupado depois de sangrentas lutas travadas com os povos indígenas (tribos celtas pertencentes à grande família dos lusitanos).

A   permanência romana não foi inócua nem desguarnecida de sentido de oportunidade. Assim, por questões militares (defesa) e económicas, organizavam política e administrativamente todo o espaço físico conquistado e sob o seu domínio, por forma a haver um melhor controlo do território ocupado. Contudo a consolidação das políticas colonizadoras passavam também pela estratégia de criação de infra-estruturas que assegurassem toda a operacionalidade de circulação de mercadorias, pessoas, exércitos, ideias, etc..

A sua presença deixou, embora de modo desigual, marcas materiais bem visíveis em todo o país . É neste campo que a freguesia de Santa Eugénia, conjuntamente com as aldeias limítrofes, mostra vestígios de uma ocupação peculiar .

Autor : 

José Nogueira dos Reis

.Património Arqueológico

Santa Eugénia e as Freguesias limítrofes, conservam um vasto conjunto de monumentos e sítios arqueológicos autênticos

que preservam e perpetuam a memória ancestral de  outras ocupações humanas com estádios

de desenvolvimento cultural, social, económico e religiosos muito próprios dessas civilização

em épocas distintas, em que o legado cultural por elas deixado, que o tempo e a modernidade

não conseguiu apagar,  faz a história da freguesia nos tempos mais longínquos, desde a Pré-história

 à Idade Média.

.A Origem da Povoação

A ocupação humana do território onde hoje é o lugar de Santa Eugénia,  remonta aos tempos da mais longínqua pré-história, conforme o mostram inúmeros achados arqueológicos  nas redondezas, que nos dão o testemunho de indústrias líticas (paleolíticas e neolíticas) implantadas na região.

Um dos centros arqueológicos da Freguesia, onde existem :  uma fonte Romana,«Fonte de Mergulho», a «Laje do Concelho», a «Igreja matriz», um «Cruzeiro», um «Chafariz» e

«Casas Brasonadas», é o centro da aldeia.

Estou absolutamente convencido, de que foram destruídas duas "Calçadas Romanas", a saber:

Rapa lobos e Corisco.

Embora me fosse contado por pessoas que agora teriam mais de cem anos (100), que no tempo da exploração do volfrâmio, foi destruída um «caverna» ao que tudo indica, de origem rupestre, disso, não tenho tanta certeza.

No dizer do Reverendíssimo Padre Manuel Alves Plácido - já falecido - , uma autoridade na matéria, acerca do Povoamento do Concelho de Alijó - 1115-1260 - , Santa Eugénia, é uma das Freguesias mais antiga.

Sito: Partindo do «Parochiale», suévico - segunda metade do sec. VI - em que se apresenta uma lista das paróquias das dioceses então existentes, cuja autenticidade foi posta em relevo por Pierre David (estudos transmontanos, Vila Real, nº2 1984,  p. 35-50)) , e seguindo a documentação medieval desde o sec. VIII, relativa à região de Entre-Douro e Minho e Trás-os-Montes, onde se repetem algumas denominações das paróquias do referido «Parochiale», tudo revela que aqui  - Concelho de Alijó - continuava a viver uma população laboriosa. A própria tradição religiosa se manteve através da permanência substancial do culto dos mesmos santos titulares das igrejas e capelas. É isso que nos evidencia o sugestivo estudo sobre hagio-toponímia, feito por aquele insigne mediavelista - Pierre David - .Essa permanência também aqui se patenteia, como por exemplo em S.Mamede, Sanfins - de S.Félix, mártir de Geroma - ,  Santa Eugénia , como hagiotopónimos, e ainda nos santos patronos de outras freguesias ou paróquias - S.João Baptista de Castedo, S.Jorge - hoje S.Domingos - de Favaios, Stª Águeda de Carlão, STiago de Vila Chã e outros cujo culto já vem de época anterior à invasão mourisca.

(...) Há na toponímia local - em nossa opinião - , um nome, registado, aliás, no primeiro foral e Alijó - 1225 - , como ponto de referência do termo do concelho, que nos recorda esse período de luta - «o cabeço do soldado» - no foral, «capud sculca», eminência sobranceira ao Vale de Maior, nas vizinhanças da povoação de Casa da Serra (da freguesia de Carlão).

Dali se domina uma vasta região atravessada por duas antigas vias romanas, e que podia constituir, por isso, local admirável para vigiar os movimentos do mouro próximo e avisar da sua aproximação com certos sinais - fachos de fumo de dia, e fogueiras de noite - para o «buccinator» convocar todo o povo ao «apelido», a resistência vigorosa ao ataque do agareno.

Houve, portanto, que proceder a medidas de povoamento. Falta, no entanto, documentação escrita relativa ao período que vai de 739 a 1055. Isso acontece com toda a região transmontana.

(...) Da Paróquia de Murça emanciparam-se eclesiasticamente Pópulo - com os lugares de Caldebois, Estrada e Vale de Cunho - , Pegarinhos - com os lugares de Castorigo e Valdemir - e Santa Eugénia, de todas uma das mais antigas.

Civilmente estas Freguesias com os respectivos lugares foram integradas no concelho de Alijó com a reforma administrativa de 1853 (?).

O panorama toponímico, que se apresenta, oferece os seguintes pormenores:

a) Três povoações, sedes de freguesia, têm nomes de Santos (Sanfins de S.Félix - S.Félix de Gerona - , S.Mamede e Santa Eugénia ) todos Mártires e de culto muito antigo, povoações já documentadas nos séculos XII e XIII com os mesmos nomes.

b) Duas começam por «vila», uma por «vilar», uma por «vilarinho», uma por «casal» e outra com o nome de «Póvoa» a indicar a sua origem antiga. Casa da Serra na Freguesia de Carlão é de formação recente, quiçá do sec. XVII.

C) Quatro - Carlão, Valdemir, Vale de Agodim e Vale de Mendiz - têm origem em antropónimos - (Carlon, Baldomirus, Gontnus e Menendo ou Mendo Diaz) que aparecem no onomástico medieval. É provável que Escarão - em Souto de Escarão - , Pinhão e Presandães tenham a mesma origem.

(...) Freguesia de Santa Eugénia  (Santa Eugénia)

1228, (...) que fizeron hi huã vila que chamã Sacta Ougenha(...)

1229, no foral que D.Afonso III deu à vila de Alijó, diz-se: «Do et concedo insuper vobis cum ipsa villa de Aligoo aldeyam de Prazennaes et aldeyam de Sacta Ogenia (...)

 

 

 

Achados Arqueológicos

Várias são as moedas romanas achadas em diversos locais das redondezas pertencentes actualmente ao concelho Alijó, encontraram-se algumas com legendas tais como "NERVS CLAVDIVS AVGVSTVS" ou ainda "VESPASIANVS AVGVSTVS", ambas referências a nomes de imperadores romanos do séc. I.

O Reverendíssimo Padre Plácido - já falecido - , natural de Carlão, Freguesia limítrofe de Santa Eugénia, era detentor de um maravilhoso, abundante e diversificado espolio arqueológico.

Outro centro arqueológico são as Grutas Rupestres, na freguesia de Carlão, limítrofe de Santa Eugénia

Viva Santa Eugénia

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